Conteinerização
No começo da navegação marítima toda mercadoria era transportada em tonéis e é fácil imaginar como isso era árduo. O s embarques, por exemplo, eram feitos através de pranchas colocadas entre o convés do navio e o ancoradouro, formando assim planos inclinados onde os tonéis eram facilmente rolados ( isso me faz lembrar dos desenhos do Pica-Pau) evitando ou contornando o problema do processo de içamento praticado atualmente.
A necessidade de redução dos custos de transportes e de manuseio e aumento da segurança e da rapidez nos intercâmbios comerciais, fez surgir uma caixa padronizada que se tornou a espinha dorsal do transporte internacional. Essa idéia recebeu o nome de container na língua inglesa e contêiner na portuguesa.
Projetado para facilitar a carga e descarga, o contêiner garante um manejo rápido, eficiente e bem menos oneroso que as cargas em geral, proporcionando uma redução nos gastos com embalagens e dispensando o uso de armazéns.
No antigo testamento temos noticias de que os Hebreus para transportar armamentos e suprimentos, usavam caixas de carga montadas sobre uma espécie de carreta que nada mais seriam do que a forma mais primitiva co contêiner de hoje em dia.
Mr. Malcom P.McLean é considerado o “pai da conteinerização” e por volta de 1957 surgio o 1º navio especializado para transportar conteiners, o “ Gateway City” com capacidade para 226 contêineres de 35 pés de comprimento.
O Brasil entrou oficialmente no transporte marítimo no século 19 e o Porto de Santos foi o primeiro da America do Sul a receber contêineres em meados de 1965.
Um dos aspectos da modernização portuária além da padronização internacional do contêiner, foi à implementação de novos terminais especializados na movimentação de cargas através de contêiner. Esses terminais garantem uma maior eficiência no embarque e desembarque das cargas otimizando sua função que antigamente era necessário 15 horas em média de jornada ininterrupta para embarcar 30.000 sacas de café, hoje com a conteinerização são em média 2 horas sem esforço.
No inicio, os Portos em geral como o de Nova York não acreditava no sucesso desse sistema. Hoje 95% das cargas nos portos mundiais são pelos contêineres.
Resumo feito por Ivan Firmino do texto: A grande mudança (TCC de Neuza de Santana/Patricia Costa/Priscilla Costa)
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