quarta-feira, 21 de março de 2012

Portos de Cabo Verde com Janela Única Portuária

ENAPOR – Portos de Cabo Verde vai implementar o sistema Janela Única Portuária (JUPII). O projecto, recentemente lançado nas instalações da ENAPOR Mindelo, tem um período estimado de implementação de 10 meses. Segundo comunicado de imprensa da Indra, empresa responsável pela implementação, a JUPII é um sistema de gestão portuária, não apenas para o controlo de todas as operações do porto, mas a partir do qual se integram toda a comunidade de agentes, Autoridade Aduaneira, Autoridade Marítima, Sanitária, Controlo de Estrangeiros e Fronteiras, Concessionários, entre outros. Os objectivos da implementação passam por conseguir um porto 100% sem papel, com menor complexidade na troca de informação, simplificação processual e administrativa, aumento da eficiência do transporte de mercadorias e despachos, e um aumento do controlo e fiscalização das mercadorias. Na base do projecto está o acordo de exploração da solução de Gestão Portuária JUPII assinado entre os Portos de Leixões, Lisboa e Sines, e a Indra em Portugal, homologado em 23 de Dezembro de 2010 pela Secretaria de Estado dos Transportes. O acordo de exploração desta solução entre a empresa e os portos mencionados traz, segundo o comunicado de imprensa, o conhecimento técnico e funcional que a empresa tem na área portuária e pelo conhecimento que as Administrações Portuárias portuguesas têm na implementação deste tipo de aplicações.

Pecém está ligado às principais economias

Cearense, ex-prefeito de Sobral e hoje ministro-chefe da Secretaria Especial de Portos (SEP), o engenheiro Leônidas Cristino aponta o Porto do Pecém como um dos mais competitivos do Brasil e que vem aumentando significativamente sua área de influência em virtude do incremento de sua movimentação. A ligação forte com países do Nafta (Tratado Norte-Americano de Livre Comércio, que envolve Estados Unidos, México e Canadá), a União Europeia e a Ásia o colocam em posição privilegiada. O Porto do Pecém está completando 10 anos. Como o senhor avalia a importância do terminal tanto para o Ceará quanto para a logística brasileira? Trata-se de um terminal marítimo concebido para propiciar operações portuárias eficientes, tornando-o altamente competitivo com acessos rodoviários e ferroviários livres e independentes dos confinamentos provocados pelos centros urbanos. Quanto a infraestrutura marítima, o terminal foi projetado para permitir o acesso da grande maioria dos navios comerciais em operação, dispondo em suas instalações de atracação de profundidades compatíveis com os navios de última geração, tanto no que se refere aos navios graneleiros quanto aos navios de carga geral, incluindo-se navios porta-contêiner. Como o porto se posiciona em questão de competitividade em relação aos demais portos nacionais? Pecém é um porto moderno, com características diferentes dos demais portos públicos brasileiros. O Porto tem uma profundidade que não precisa de dragagem. Isso é uma vantagem muito grande do ponto de vista dos custos. Possui ainda custos operacionais baixos, quando comparados com a média do mercado brasileiro. Segundo dados da SECEX (2010), observa-se que o Porto do Pecém possui grande influência comercial na movimentação de cargas dos municípios localizados na região Nordeste. Este é um porto recente, que vem apresentando crescimento em sua área de influência ao longo dos anos em virtude do aumento de sua movimentação. Seus principais concorrentes são os portos do Nordeste. Na movimentação de contêineres, os principais concorrentes são os portos de Mucuripe, Suape e Salvador. O Terminal também está sujeito à concorrência na movimentação de produtos siderúrgicos bem como de combustíveis e óleos minerais com outros portos do Brasil. O Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP) deverá ser lançado este mês, e prevê a necessidade de investimentos de cerca de R$ 300 bilhões em portos e logística e acessos para os próximos 20 anos. Existe uma expectativa de quanto desse montante deverá ser aplicado no Porto do Pecém? O PNLP realizou estudos do complexo portuário nacional, levando em consideração aspectos de infraestrutura de acessos, demanda e capacidade portuária. Portanto, os investimentos visam otimização da logística portuária nacional como um todo. O que o PNLP traz sobre o Porto do Pecém? O que é possível adiantar? Em linhas gerais, os estudos demonstram que o NAFTA, a União Europeia e a Ásia são responsáveis por mais de 75% das mercadorias movimentadas no porto, mostrando que suas movimentações estão fortemente orientadas para esses grupos econômicos, que representam as principais economias do mundo. Para os próximos anos, o Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp) receberá uma refinaria, uma siderúrgica, a ZPE e vários outros empreendimentos que virão atraídos por estes projetos estruturantes. Além disso, tem também as cargas da Transnordestina, que chegarão ao porto. Que atenção e incentivo o governo federal dará ao terminal portuário para que este possa se munir de infraestrutura para todo esse aumento de demanda? O complexo portuário de Pecém está contemplado no Portfólio de Ações e Investimentos, que é parte integrante do Plano Nacional de Logística Portuária. Ainda, conforme ressaltado anteriormente, o Plano busca a otimização da logística nacional e, dentre outros objetivos, visa tornar nossos produtos mais competitivos no mercado internacional. Quais as perspectivas a médio e longo prazo para o porto? Ele poderá se tornar um ´hub port´ no Brasil, inclusive se beneficiando da abertura do Canal do Panamá? A localização geográfica do Porto de Pecém o coloca em uma situação privilegiada no escoamento de cargas para os grandes mercados consumidores mundiais. Evidentemente, a ampliação do Canal do Panamá mudará o perfil dos navios que escalam a costa brasileira, o que deverá acarretar em adequações no Porto. Ressalte-se que as condições operacionais do porto o tornam forte candidato a receber grandes volumes de cargas que trafegam pelo Canal do Panamá. Existe a expectativa de uma participação maior do porto na movimentação por meio de cabotagem? De que forma? Como isso impactaria nas operações do terminal? De maneira geral, a participação da cabotagem na movimentação de carga geral no Terminal do Pecém tem crescido sistematicamente, tendo sido superior a 30% no ano de 2009. Em relação aos granéis líquidos, com exceção dos anos de 2007 e 2009, quando a movimentação foi exclusivamente de longo curso. A partir de 2003 a participação da cabotagem na movimentação de carga geral vem crescendo, passando de menos de 4% em 2003, com uma movimentação de 31 mil toneladas, para pouco mais de 30% no ano de 2009, quando movimentou 526 mil toneladas. No que diz respeito à movimentação de granéis líquidos, ressalta-se que apenas nos anos de 2007 e 2009 o terminal movimentou esse tipo de mercadoria via cabotagem. Aposta no Cipp se confirmou como marco na economia Para o então secretário estadual da Infraestrutura entre 1999 e 2002 e quem coordenou o processo de construção do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp), Maia Júnior, a convicção de que o equipamento "seria um marco para a economia local e regional" se confirmou nos últimos dez anos, quando o empreendimento tomou forma e se consolidou como tal. "Ouço com frequência elogios de grandes corporações mundiais e de especialistas em logística no tocante ao Pecém. Todos admirados em saber como um estado sem grande parque industrial e à margem dos grandes centros econômicos do Brasil conseguiu consolidar um projeto tão arrojado e com tanta visão de futuro - algo para ser a base do desenvolvimento do Estado do Ceará nos próximos 50 anos ou mais", conta. Maia Júnior ainda ressalta o diferencial proporcionado pelo empreendimento ante os outros estados da região e até do País, citando os "milhares de hectares destinados à instalação de indústrias, com píeres de atracação em água profundas, com garantia de acesso rodoviário, dotado de adução de água abundante via Canal da Integração, de redes de transmissão de energia e gás natural, de ramal ferroviário, além de sistemas de comunicação avançados". Desafios e superações No entanto, as dificuldades iniciais - agora superadas - também são mencionadas por ele, ao mencionar uma "incompreensão em relação ao projeto - talvez por falta de visão histórica do papel estruturante de um grande porto". "Complicado mesmo era assistir críticas de pessoas cujos objetivos eram confundir a população e colher dividendos políticos - algumas das quais agora até se tornaram figuras carimbadas a cada lançamento de projetos no Pecém e acompanham alegremente comitivas de empresários em visita àquele Complexo industrial e Portuário", ressalta. Pensando e no agora e no futuro, Maia Júnior ainda chama atenção aos profissionais - "técnicos competentes e operários abnegados" -, os quais, segundo acredita, "legaram para as próximas gerações de cearenses um empreendimento grandioso em termos de construção civil e no que diz respeito ao planejamento econômico". SÉRGIO DE SOUSA REPÓRTER

Libra Logística adquire Porto Seco do Cerrado

A Libra Logística adquiriu da Log-In a empresa PSC Terminais Intermodais Ltda., que controla o Porto Seco do Cerrado ? um terminal intermodal alfandegado localizado em Uberlândia (MG). O porto seco, que tem concessão válida até 2019, possui área alfandegada de 52 mil m2, 10 mil m2 de armazém, 30 mil m2de pátio e uma área prevista para expansão de 10 mil m2. O terminal é servido por um desvio ferroviário que permite ligação direta, via malha FCA/ALL, a duas outras estruturas da Libra Logística ? o Porto Seco de Campinas e a Libra Logística Valongo, no Porto de Santos. ?Para a Libra, trata-se de uma aquisição estratégica, pois o novo espaço atende perfeitamente ao conceito de logística integrada do Grupo, recebendo quase 80% de sua carga do Porto de Santos. Além disso, está inserido numa região de grandes oportunidades econômicas e porta entrada para o Cerrado?, diz Sebastião Furquim, diretor-geral da Libra Logística, salientando os segmentos automotivo, químico e de máquinas e equipamentos como os mais importantes para o novo terminal.

domingo, 18 de março de 2012

9 dicas para aumentar a qualidade no atendimento ao cliente

Você só existe enquanto empresa se houver um cliente disposto a comprar seu produto ou serviço. Ponto. Não há como discutir essa realidade. Mas há empresas e profissionais, que ignoram solenemente essa máxima. Para quem quer realmente melhorar a qualidade da relação com o cliente, destaco nove dicas de como aumentar a qualidade no atendimento ao cliente e mantê-lo em sua rede de contatos: Mostre ao cliente que sua empresa tem interesse em resolver o problema dele, independentemente de qualquer coisa. Afinal, certamente existem várias empresas do segmento em que você atua, mas cada cliente é único e age de uma forma, com sua importância singular. Deixe claro ao cliente que sua empresa possui limites – técnicos, contratuais, de prazos –, mas que possui a clara visão de como poderá ajudá-lo ou ao menos se esforçar para que ele seja prontamente atendido no que deseja. Faça perguntas específicas sobre o problema do cliente para identificar a necessidade dele. Quando conversar com o cliente, reproduza o discurso dele com suas palavras para confirmar o seu entendimento. Isso demonstrará que você dedicou seu tempo e sua atenção a ele. Dê sugestões para solucionar o problema em questão, com base em sua própria experiência – não naquilo que você acha que o cliente quer ouvir. Ao sugerir algo conforme a sua experiência, você irá gerar um relacionamento direto com ele, por meio da identificação. Ele perceberá que do outro lado da linha há uma pessoa que já passou pela mesma situação. Dependendo da urgência da situação, forneça a todo momento um retorno de como está o andamento daquele atendimento, para tranquilizar o cliente. Ele não tem a obrigação de entrar em contato com o atendimento para acompanhar o status, mas a empresa, sim, é responsável por satisfazer esse consumidor e se esforçar para fidelizá-lo. Apenas faça promessas que você sabe que a empresa poderá cumprir. Muitas vezes o cliente só quer ser ouvido: mesmo que a situação já tenha sido solucionada, ele quer falar a respeito ou confirmar se essa solução foi a mais acertada. Ouça o que ele tem a dizer. Jamais deixe um atendente mostrar que quer se livrar daquele problema. O papel de uma boa empresa é mostrar interesse e empenho em solucionar uma questão, e não economizar tempo para “se livrar daquele abacaxi”. Parece fácil, e até é, mas exige comprometimento e respeito pelo consumidor, pois ele merece. É ele que faz seu negócio funcionar, lembra? fonte: vendamais

Quais são as suas regras para alcançar o sucesso?

Harvey Mackay, autor de Como nadar com os tubarões sem ser comido vivo, lançou recentemente um livro sobre como vender no mundo real (acho que ainda sem tradução no Brasil). O livro é excelente e uma das partes de que mais gostei fala sobre as dez regras de Sam Walton para o sucesso nos negócios. Adaptei e resumi, mas a essência da lista é a mesma: Dedique-se 100% ao seu negócio: ser um apaixonado pelo que faz o ajuda a ter foco, persistência e a querer sempre melhorar. Reparta os lucros com a equipe: faça que todos compartilhem os frutos do seu trabalho e que também sintam-se donos do negócio. Motive seus parceiros: crie indicadores claros de performance e promova competições que fortaleçam a meritocracia. Comunique tudo: seja aberto, consistente e transparente com sua equipe. Aprecie a equipe: além da remuneração, reconheça o esforço de quem ajuda o negócio a servir clientes e prosperar. Celebre seus sucessos: faça que a equipe se sinta feliz e motivada pelos objetivos cumpridos. Escute todos: estimule as pessoas a se manifestarem, preste atenção nas dúvidas, perguntas, reclamações e sugestões delas. Deixe (incentive!) as pessoas se manifestarem. Exceda as expectativas dos seus clientes: entregue mais do que prometeu. Controle seus custos: faça que seus custos sejam sempre mais baratos do que os da concorrência e você terá sempre uma vantagem competitiva. Nade contra a corrente: se está todo mundo fazendo "zig", faça “zag”. E você: concorda ou discorda com algo nessa lista? Quais são as regras que você tem para seu negócio ou sua vida? fonte: revista venda mais

Nova logística da Fiat prevê fim da terceirização

Nova logística da Fiat prevê fim da terceirização A Fiat firmou um contrato que sacramentou a inédita “desterceirização” de 2,6 mil trabalhadores da área de logística. O movimento tem o mesmo sentido da nova estratégia da empresa, de trazer para os domínios da gestão interna áreas estratégicas, com vistas à ampliação da produção. Dos atuais 750 mil veículos fabricados por ano na planta industrial de Betim, a empresa deve saltar para 900 mil em 2014. “É um passo importante redimensionar o arranjo da produção, para afinar a eficiência dos processos e conseguir efetivar esse objetivo. É um passo fundamental”, diz Adauto Duarte. E a mudança vai ao encontro da luta histórica dos trabalhadores de duas empresas especializadas – a Ceva Logistics e a Syncreon – que agora serão considerados novamente metalúrgicos e terão os mesmos direitos dos trabalhadores da empresa. Isso representará ganho salarial e participação nos lucros e resultados da companhia, entre outros benefícios. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Betim e Região, o piso da hora de trabalho dos colaboradores que aceitarem a admissão na Fiat vai pular de R$ 4,48 para R$ 5,33. “A terceirização desses trabalhadores fez parte daquele momento em que todos diziam que esse era o único caminho para a lucratividade das empresas. Mas a gente bem sabe que terceirização significa precarização do trabalho”, defende João Alves de Almeida, presidente do sindicato. “É um ganho importante, não só para estes trabalhadores e suas famílias como também para a própria economia local”, acrescenta. As atividades de logística haviam sido terceirizadas em 1997. Na época, 370 trabalhadores foram absorvidos pela empresa holandesa TNT Logistics, que assumiu o serviço. A redefinição, segundo Duarte, tem a ver com nova metodologia de arranjo do processo produtivo, que o Grupo Fiat tem adotado globalmente, chamada de Produção de Classe Mundial (WCM, na sigla em inglês). A transferência dos trabalhadores até então terceirizados, na área de logística, será completada em 1º de junho, quando a Fiat passará a contar com 18,4 mil trabalhadores – 27% a mais em relação ao quadro funcional registrado há seis meses. “Vamos redesenhar a forma de organização das atividades para atender as expectativas de demanda futura.” O manuseio de peças em geral, transporte e armazenamento dentro da montadora são responsabilidades dos trabalhadores. Episódio isolado Não se pode falar exatamente em “movimento de desterceirizações”. O episódio envolvendo Fiat e funcionários da logística não vai se estender para outros setores da empresa que são terceirizados. “É uma questão de observar que para os principais concorrentes da Fiat, como Wolkswagen, Ford ou as asiáticas como JAC e Hyundai, logística já deixou de ser uma questão de transporte e suprimentos para tornar-se, de fato, uma área estratégica para a gestão”, opina Hugo Ferreira Braga Tadeu, professor de logística da Faculdade IBS/ FGV. Na percepção de Braga, a tendência de olhar para a logística com mais atenção é impulsionada, nessas grandes fábricas, pela crise econômica, que já retrai os indicadores da produção industrial no Brasil e no resto do mundo. “Com a redução do faturamento, as empresas percebem que precisam cortar onde podem. A otimização dos gastos com a logística, passando de dimensão operacional para estratégica, é o ganho.” O especialista alerta para o risco potencial da prática: “Uma mesma logística global pode produzir na Itália os mesmos carros que são fabricados no resto do mundo. O problema ocorre se o mercado local não se adaptar a produtos fabricados assim e houver rejeição de vendas.” Fonte: Estado de Minas

Já tomou seu Shake hoje?

Herbalife inicia operações no Uruguai

Herbalife inicia operações no Uruguai A Herbalife, empresa de nutrição e vendas diretas, está iniciando suas operações no Uruguai. Um centro de distribuição será aberto na capital, Montevidéu, e abastecerá os distribuidores independentes locais. O Uruguai será o 17º mercado para a Herbalife na região das Américas do Sul e Central e o 81º em todo o mundo. A princípio, o consumidor uruguaio terá acesso aos Shakes Herbalife, principal produto da companhia; Pó de Proteína; Chás e NRG, além de itens da linha NouriFusion™ para cuidados com a pele. Como em todos os países em que a marca atua, os produtos Herbalife seguirão todas as exigências do Ministério da Saúde uruguaio. O modelo de negócios baseado na venda direta, adotado pela marca, também está totalmente em conformidade com as políticas locais.

Emma-Maersk - O maior navio porta contêiner do mundo

Gestão ambiental do Itaqui está entre as cinco mais eficientes do país

Noticiário cotidiano - Portos e Logística Entre os 29 portos públicos submetidos aos critérios de Qualidade de Gestão Ambiental da Agência Nacional de Transporte Aquaviários (Antaq), o Itaqui destacou-se em 5º lugar no país. A análise feita pela Antaq, em parceria com a Universidade de Brasília (UNB), adotou rigorosos critérios de avaliação ao criar um índice que deverá nortear daqui pra frente às decisões de negócios nos portos nacionais. O Índice de Qualidade de Gestão Ambiental dos Portos (IQGAPO) reúne avaliações das categorias econômico-operacionai, sociológico-culturais, físico-químicos e biológico-ecológicos. O Porto do Itaqui, que em outros anos ocupou a 6ª posição, ficou à frente de grandes complexos portuários como Santos (SP), Recife e Suape (PE), Paranaguá (PR) e Rio de Janeiro (RJ). Pelo novo critério, o (IQGAPO) ganhou fundamentos científicos com a colaboração da Universidade de Brasília (UNB). Os resultados gerados pelo IQGAPO demonstram que, grande parte dos portos públicos brasileiros precisa de melhorias consideráveis na gestão ambiental. Para se ter uma ideia, somente 07 portos, e o Itaqui está incluído, alcançaram pontuação a partir de 50. Itajaí, em Santa Catarina, pelo índice ficou em primeiro lugar, com pontuação de 89,9. “Mesmo diante de um cenário de expansão do nosso complexo portuário, conseguimos nos destacar entre os cinco portos públicos com a melhor performance ambiental. Foi possível conquistar este excelente resultado devido ao compromisso que a empresa tem em implementar novos projetos estratégicos e manter as suas operações alinhadas com os princípios da sustentabilidade, valorizando o meio ambiente, a saúde, segurança dos seus empregados e a responsabilidade social. O desafio agora é alcançar o 1º lugar!”, enfatizou Emanoel Varão, Gerente de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap). Do Nordeste, dos 10 portos avaliados, o Itaqui ficou na segunda colocação do índice. Alcançou a pontuação de 59 contra 66,2 do Porto de Fortaleza (CE). Outro critério analisado e com destaque para o Maranhão foi o que avaliou os portos pelo tipo de carga movimentada (cargas gerais). Do total de 29 portos, 15 foram avaliados, o Itaqui ficou em 4º lugar, com 59 pontos. Com relação às quatro categorias nas quais foram divididas o IQGAPO: econômico-operacionais, sociológico-culturais, físico-químicos e biológico-ecológicos, o Itaqui teve melhor performance na área sociológico-cultural, com 83,3 pontos e econômico-operacional, com 63,7 pontos, ocupando as 4ª e 2ª colocações no país. Cada categoria possui o seu peso específico, representado em porcentagem, para a composição do índice global. O porto maranhense ficou bem colocado no item de maior peso, o econômico-operacional (59%). Entre os quesitos avaliados nesta área estavam: liberação das licenças ambientais; quantidade e qualificação dos técnicos ambientais, treinamentos e capacitação ambiental, auditoria, prevenção de riscos, comunicação das ações ambientais, agenda ambiental, entre outros. “Nosso foco é crescer de maneira sustentável e com responsabilidade social. Os resultados do IQGAPO nos indicam que estamos no caminho certo”, finalizou Varão. Fonte: Jornal Pequeno