terça-feira, 24 de junho de 2014

Estaleiro no Litoral Norte

Estaleiro no Litoral Norte
29 de Janeiro de 2014
Grupo espanhol investirá US$ 20 mi na estrutura, que produzirá embarcações de apoio para o próprio setor naval
Giovanni Sandes
O Litoral Norte vai ganhar um estaleiro de US$ 20 milhões. O projeto é o Cambel BR, uma subsidiária do grupo espanhol Cambel Europa, que vai produzir blocos e embarcações de apoio às megaempresas do próprio setor naval, como o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) e o Vard Promar, ambos em Suape. O Cambel está em fase inicial de implantação, no município de Itapissuma, nas mesmas instalações que há décadas pertenceram ao antigo estaleiro Navesul – que estava desativado há anos.
A equipe de espanhóis e brasileiros estava aguardando o momento de apresentar o projeto ao governo estadual, numa reunião marcada para hoje. O diretor do Cambel, Antônio Amaral, diz que a consultoria Policonsult foi contratada e já está trabalhando na certificação da capacidade de carga das instalações. A previsão do executivo é gerar 500 empregos até o fim deste ano.
Para isso, contudo, é preciso buscar articulação com a prefeitura de Itapissuma e com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), para capacitar e treinar a mão de obra.
“Vai ser uma grande oportunidade de o município se incluir nessa grande cadeia de desenvolvimento que é a cadeia naval”, comenta o prefeito de Itapissuma, Cláudio Xavier, o Cal Volia. “Já estamos buscando essa articulação com o Senai”, diz o prefeito.
Como a edificação do estaleiro já está pronta, explica Amaral, o Cambel planeja usar um método de construção diferente do Atlântico Sul, por exemplo, que usa pórticos sobre trilhos para construir navios e plataformas. No caso do Cambel, o pórtico será sobre pneus, o que permitirá que esse equipamento suspenda a peça produzida e, conforme a necessidade, a embarque em carreta ou embarcação de transporte.
Dessa forma, o marco inicial de produção pode ser acelerado para ocorrer até março, por exemplo. “Devemos começar com 150 funcionários. Por um lado, teremos equipe e equipamento para começar logo. Por outro, teremos uma expansão contínua pelos próximos 5 anos”, comenta o executivo.
Fonte: Jornal do Commercio (29/01/14)

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